quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Um alerta: A febre e seus perigos!!!

Bom dia papais e mamães,
Nesse post vou falar um pouco da experiência mais desesperadora que tive até hoje em minha vida, minha filha, minha bebê em meus braços tendo uma convulsão e eu pouco podia fazer...

Foram só alguns minutos de terror, mas não desejo a ninguém e peço a Deus que nunca mais se repita, por isso vou falar nesse post as precauções que devemos ter para que uma febre não se transforme num evento traumático.

Minha filha do meio de 1 ano e 10 meses estava super bem, e no meio da noite começou a sentir febre e alta, meu marido deu banho e em seguida remédio ( tylenol bebe), logo em seguida a febre baixou e dormimos bem, pela manhã ela voltou a sentir calafrios e reclamar de dor de cabeça e no corpo, medi a febre e estava 37 graus, então optei em dar novamente o remédio antitérmico, e ela deitou no meu colo e pareceu dormir. Passando uns 2 minutos que estava naquela posição, começou a se tremer, como se tivesse tido um susto de sono, e eu perguntei: O que foi filha? Tá com frio? Só aí percebi que ela estava desacordada, se tremendo e revirando os olhinhos e com a boca travada. Escrevo isso e ainda choro, pois foram minutos de desespero que só lembro de gritar para Maria (a moça que trabalha aqui em casa), me ajudar, ela saiu correndo na frente abrindo a porta, pois até então ainda não tinha me dado conta que ela estava convulsionando, foram minutos longos, que corri com ela nos meus braços para fora da casa em busca de ajuda dos vizinhos, e chamei pela vizinha da frente da minha casa, um anjo que se chama Mariely, que de tanto desespero, procurou o celular para ligar para Emergencia, foi aí que  a Maria disse? A senhora não dirige? Ela respondeu: Sim! Então leve ela para o hospital e ela prontamente, chamou seu esposo que me ajudou  nos levando até a Emergencia.
 Nesse único momento instintivo tentava virar a cabeça dela de lado e colocar o dedo na boca dela, na tentativa de deixar a baba escorrer e fazê-la respirar, pois ela estava com lábios e nariz roxos. O esposo da Mariely, nos levou a um hospital próximo e quando entramos no carro ela, a bebê ainda no meu colo começou a ficar mais rosadinha e percebi que ela estava voltando a ai, suas maçãzinhas foram ficando vermelhas e isso foi um alívio pro meu peito, que nessa hora tava em frangalhos de culpa por não ter feito o certo e ver minha bebê naquele estado.
Ao chegarmos na emergência do hospital, fomos atendidas pelo pediatra, que imediatamente aplicou diazepan e ela foi melhorando aos poucos. Meu esposo chegou e ela foi reconhecendo as pessoas, e eu fui ficando mais calma, e outro anjo que sempre nos acompanha é o enfermeiro Marcio Brito e minha amiga Clara, esposa dele e eles chegaram também e ficaram acompanhando nossa pequena para tirar sangue e ficamos com ela internada até as 19:00h.
O resultado dos exames constatou a infecção bacteriana que estava causando a febre, ela foi medicada e retornamos pra casa, a partir daí foi vigília intensa ao lado dela, nas madrugadas principalmente controlando a febre, dando banho e antitérmico.
Eu e meu marido ficamos exaustos, trocando turno ao lado dela e pude constatar que não sabia nada de febre e controle de temperatura antes de isso acontecer, meu esposo que apesar de ser pai mais novo que eu, orientou-me e só tenho a pedir desculpas por não te-lo ouvido nas vezes em que ele
Falou sobre banho e compressas de água fria, agora estou mais cautelosa  e tenho q confessar muito mais medrosa, qualquer subida de temperatura eu já começo a me desesperar, apesar de parecer calma estou me roendo de medo por dentro. Na semana seguinte a febre ainda persistia e pro meu pavor, meu marido viajou e aí sim foi minha prova de fogo, ficar as madrugadas sozinha, controlando a temperatura me fizeram dar banhos nela de madrugada e ficar horas conversando com meu esposo e minhas irmãs( a quem quero agradecer muito manas Paty e Paula) que me mantiveram acordadas e mais calmas a cada conselho que me davam, me fazendo ficar sempre calma e pedindo forças a Deus para que o dia amanhecesse logo...

Graças ao bom Deus, depois da tempestade sempre vem um dia de sol, ela melhorou, fomos a outro pediatra que nos explicou que ela tinha pego uma virose logo depois, por isso q febre demorou tanto, e agora estamos em casa direto, pra ela se recuperar 100% e evitar ter contato com outros vírus e bactérias até sua resistência esteja alta novamente.
A crise da minha filhinha Maria Eduarda foi uma convulsão febril, e temos que redobrar os cuidados cada vez que um febre aparecer, mas como nosso pediatra Dr. Manoel Leopoldo relatou, esse tipo de reação acontece muito na fase de 6 meses até 6 anos de idade e acontecem em 2 a 5 % das crianças, e normalmente ocorrem um única vez, e fomos orientados a retornar ao médico se ultrapassar disso as crises, mas hoje estou muito mais vigilante e preocupada, senti o sopro da respiração da minha filhinha como um vento em minhas mãos e eu tinha a oportunidade de salvá-la...
Posso até não ter aprendido tudo sobre febre e cuidados com bebês, mas estou tendo um curso intensivo e prático  todos os dias, uma pena que seja com tropeços, quedas, febres e tentativas que isto esteja ocorrendo, minha vontade e coloca-los em uma redoma de vidro, mas não podemos, eles terão que chorar, se alegrar e caminhar com as próprias pernas.
Está sendo duro o aprendizado de como cuidar e o que fazer em cada situação com crianças, estou tendo isso sim e estou uma mãe bem melhor, apesar dos desesperos e medos tento manter a calma, (desculpem o desabafo!) . Sempre que não souberem de algo, procurem ajuda, pois  aprendi uma coisa: ser cabeça dura não resolve as coisas, o melhor é escutar e pedir orientação quando não sabemos resolver problemas! E com o tempo nossos filhinhos crescem e as preocupações mudam, não é mesmo?

Agora vou falar um pouco dos primeiros socorros para convulsões:
- se uma pessoa estiver convulsionando afrouxe suas roupas
- afaste os curiosos e móveis para pessoa não se bater
- não coloque nada na boca da pessoa, só tente colocar seu pescoço virado de lado, para que a saliva não volte para garganta.
- permaneça ao lado da pessoa até ela recobrar a consciência.
- cronometre a crise para falar ao medico depois e o lado que seus olhos viraram.
-coloque algo macio em baixo da cabeça da pessoa.
-Se estiver com febre alta, evite jogar água sobre a criança ou mergulhá-la em banheiras. Coloque uma toalha molhada e envolva a criança por alguns minutos
- leve ao medico ou espere ajuda medica com urgência.


E lembrem-se mantenham a calma e orientem as pessoas que trabalham com você e na escola  a fazerem o mesmo caso algo desse tipo aconteça.
Depois da tempestade, vem o dia de sol!

Um abraço e até a próxima!
Joana

Leia mais: http://clinicadralexandrecruzeiro.webnode.com.br/news/crise-convulsiva-febril/

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Cuidados com parquinhos e Playgrounds!!!

 Atividades como brincar no balanço, deslizar no escorregador, utilizar o pula-pula e brincar em brinquedos eletrônicos de parques em shoppings, podem ser atividades deliciosas na infância, mas devem ter seu cuidado redobrado e sempre com supervisão dos pais. 

Ir ao playground auxilia na sociabilidade da criança e a mantém ativa e com mais interação nesta fase de aprendizagem, pois aprendem a dividir espaço, brinquedos e o simples fato de esperar a vez no brinquedo já o tornam mais sociáveis. Mas, a segurança dos brinquedos precisa ser constantemente avaliada pela mamãe, seja em parques, nos shoppings e em escolas onde o pequeno estuda.

Dicas:
  • Não perca a criança de vista! A principal regra de segurança para evitar acidentes no parquinho é ter o acompanhamento de um adulto. Esta alternativa contribui para o uso adequado dos brinquedos.
  • Outra dica em parques fechados e abertos a mamãe deve sempre observar o piso do local. Asfalto, concreto, grama sintética ou natural não são as melhores amigas das crianças na hora da brincadeira. É necessário que o chão esteja coberto por areia fofa com pelo menos 30 cm de profundidade, borracha sintética ou qualquer material similar que absorva o impacto, caso ocorra alguma queda.


Os principais vilões:
  •  balanço e o escorregador. O balanço é perigoso, pois projeta o corpo para trás e pode expor a criança a graves fraturas na coluna e na cabeça. Ao projetar a criança para frente, pode provocar fraturas e ferimentos no punho, face e pescoço. Já no escorregador, a queda de 1,5m pode provocar fraturas além do rompimento do vaso do intestino.


 Em recente visita a pracinha da minha cidade, na vila em Tucuruí, pude perceber que a altura do escorrega-bunda é de superior  a 1,60, onde já se torna um perigo constante para nossas crianças.
Pula-Pula
A cama elástica  parece uma brincadeira segura, por ter cerca alta, cria a falsa sensação de proteção para crianças, mas os pés podem ficar presos e os ferros que prendem, podem causar ferimentos, além do choque e traumas com outras crianças, o ideal é ter sempre crianças da mesma faixa etária e ainda ficar sempre com a supervisão de um adulto para orientar as brincadeiras e altura dos saltos que podem chegar até a 2,0m de altura.

ATENÇÂO:

- Verifique se o parquinho foi instalado em um piso que absorve o impacto (gramado, piso emborrachado ou areia fina). Em parquinhos instalados em pisos de concreto ou pedra, a chance de uma queda resultar em um machucado de alta gravidade é grande;
Antes de liberar a criançada para a brincadeira, verifique se os equipamentos não estão enferrujados, quebrados ou contêm superfícies pontudas. Observe o estado de manutenção geral dos brinquedos e também se eles estão bem firmes ao chão. Se perceber qualquer problema, não hesite em denunciar prontamente ao órgão responsável a necessidade de manutenção nos equipamentos ou outros ajustes para evitar acidentes com as crianças;
A ferrugem e a falta de manutenção podem causar perfurações, por isso mantenha sempre em dia a vacina do tétano dos seus filhos.
- Fale com os pequenos sobre as principais regras de comportamento para evitar acidentes no parquinho: não empurrar, não dar encontrões e nem se amontoar. Com calma, explique ao seu filho como usar o brinquedo de forma segura, mostrando quais são os brinquedos mais apropriados para a sua idade. As crianças menores que brincam em equipamentos destinados a crianças mais velhas, certamente, têm maior risco de sofrer algum tipo de acidente.
- E no caso de ocorrer um acidente no parquinho, procure manter a calma e tranquilizar a criança ao máximo.

PRIMEIROS SOCORROS:

Como os principais problemas acontecem em torno do balanço e do escorregador, mantenha-se sempre por perto quando seu filho estiver rondando esses brinquedos. Em caso de acidente, atenção:
- Procure isolar seu filho das outras crianças, a fim de que a curiosidade dos pequenos não atrapalhe ainda mais a situação.
- Faça uma avaliação rápida da situação, chame ajuda o mais rápido possível. Se outro adulto estiver por perto, peça para que ele ligue para o serviço de ambulância.
- Em caso de cortes profundos, você deve estancar o sangramento o mais rápido possível. Com um pano pressione o local do corte.
- Se acontecer uma torção de tornozelo ou pancada na perna,pode logo aplicar gelo e tomar as providências necessárias, levando-o para o hspital. 
- Caso a criança tenha sofrido uma séria batida na cabeça, chamar a ambulância é ainda mais urgente e não remove-lo do local é super importante.
- Se o seu filho tiver desmaiado, a primeira providência é tirar as pessoas do entorno e chamar ajuda médica com urgencia!
 Lesões na cabeça e fraturas são as principais consequências de falhas na segurança dos locais, por isso se não achar prudente tirar a criança do local, espere atendimento médico.
Antes de adquirir produtos para a área do parquinho, é preciso avaliar se eles seguem as normas da ABNT (Associação Brasileira de Normais Técnicas) que possui base na legislação britânica. E avisem os órgãos responsáveis pelo parquinho as falhas existentes no local. 

Mamães e papais, não se esqueçam destas dicas importantes. Não deixe que a gostosa brincadeira acabe de forma trágica. Desfrute deste momento agradável com o seu filho.  Sempre que possível acompanhe as suas brincadeiras. 

Ter precaução nunca é demais. E divertir-se com as crianças é bom a melhor coisa que existe!!!
Um abraço até a próxima!
Joana

sábado, 4 de outubro de 2014

Benefícios do banho de Sol!


Bom dia papais e mamães!
Chega de falar só de coisas ruins e então vamos a um tema muito importante e muito legal de se fazer com nossos pequenos: o banho de sol, que pode ser feito pela manhã das 6 às 9:00 e pela tarde a partir das 17:00 ( 16:00 para regiões do centro-sul) falo esses horários pelo sol da nossa região norte ser muito forte e não adianta sairmos antes das 17 horas porque o sol ainda queima e esquenta muito!
Os benefícios do banho de sol são inúmeros além de ser a um passeio prazeroso e relaxante, o banho de sol, além de ser benéfico para a saúde do bebê, é o momento oportuno para aumentar os laços entre pais e filhos.  “O principal benefício para o bebê é a síntese de vitamina D, que previne o raquitismo. Além disso, a icterícia neonatal fisiológica, comum nos primeiros dias de vida, melhora muito com a exposição adequada ao sol. Dar um passeio para o banho de sol do bebê é também uma oportunidade para levá-lo a outros ambientes, apresentá-lo a novos estímulos, além de ser uma chance para os pais saírem da rotina e relaxarem um pouco na companhia do pequeno”, avalia Denise Lellis, pediatra com título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Pediatria.


Desde os primeiros dias de vida, os bebês podem tomar banho de sol, principalmente, aqueles com icterícia, segundo Lellis. Mas, assim como os adultos, a exposição solar em crianças necessita de alguns cuidados. “É importante lembrar que a exposição excessiva aos raios ultravioletas pode ser maléfica à saúde da pele, já que 70% a 80% das radiações que causam câncer de pele na vida adulta foram recebidas na infância. Pode ser feito em qualquer lugar, inclusive em casa, mas não vale deixar o vidro da janela fechado. O problema de dar banho de sol no bebê com a barreira de um vidro é que ele filtra boa parte dos raios solares benéficos, a exposição direta aos raios solares é mais recomendável”, explica a pediatra.

Respeitar os horários e o tempo de exposição do bebê ao sol são os cuidados mais importantes.  “Recomenda-se, então, que o bebê tome banho de sol por 5 a 10 minutos nos primeiros 15 dias de vida. Depois, você pode aumentar este tempo gradativamente para até 20 minutos ao dia. É importante lembrar que as crianças que têm boa qualidade na alimentação não necessitam de mais de dois minutos de sol para que ocorra a síntese adequada da vitamina D. E lembrando que o filtro solar só é liberado para crianças maiores de seis meses, pois a pele muito fina e sensível fica predisposta a sintomas como irritação, alergias e intoxicações.


Outro cuidado no calor, é preciso oferecer água para as crianças que não estejam mais em aleitamento materno exclusivo. Para crianças maiores e adultos, intercalar sol e sombra é uma boa dica para não expor a pele de forma excessiva ao sol, o que pode causar queimaduras e desidratação. É importante lembrar que em qualquer idade a exposição ao sol por mais de uma hora pode não ser benéfica”, aconselha a especialista, apontando ainda que esta hora pode ser uma boa oportunidade para o pai estar junto ao filho: “os pais de primeira viagem sabem o quanto a chegada de um bebê transforma a vida de um casal. Em especial aquele que assume a maior parte dos cuidados do bebê pode cair numa rotina cansativa. Então, passeios, por mais curtos e simples que sejam, são boas oportunidades para os pais estarem com os pequenos. Sair de casa para um passeio afasta a família do estresse da rotina e facilita o diálogo entre os pais e com o bebê. É um momento de atenção exclusiva quando os pais podem ver, ouvir e conhecer melhor as reações de seu filho. Uma boa chance de se entregar a novas e intrigantes sensações da maternidade e da paternidade”, finaliza.

Por isso recomendo e pratico diariamente esses passeios, no finzinho da tarde são uma excelente pedida para brincar com as crianças e fazem um bem para o bebê e toda a família!

Até o próximo encontro!
Joana

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Beijar bebê no rosto NÃO PODE, beijar criança na boca é PERIGOSO




Assunto importante, pertinente e que dá um raiva tremenda quando acontece com nossos filhos! BEIJAR no rosto do bebê não pode! ADULTO beijar criança na boca é perigoso pra saúde da criança! Sempre falo isso e as pessoas não acreditam, acham q é frescura! Tenho horror, quando vejo fotos de quem beija filho na boca! A boca de um adulto é contaminada e cheia de bactérias, já pensou? Tem gente que morre de cuidados escaldando brinquedos, mamadeira e esquece que a maior contaminação nós mesmos praticamos! Por isso evite e instrua as pessoas que fazem isso! O bebê sofre com sapinhos ou bolinhas no rosto e boca e a criança também! Saiba mais as doenças que isso pode causar!

Quem não gostaria de beijar o bebê no rosto ? Aquela carinha linda, lisinha e branquinha. Muito irresistível. Mas, não pode!Infelizmente, o bebê não possui todas as defeses necessárias no organismo. Seu corpo está em formação. O desenvolvimento contra alergias de contato só começará a se desenvolver a partir de 6 meses ou mais, isso pode variar de bebê a bebê. Portanto, é necessário evitar o contato de alguns tipos de tecido, produtos de limpeza para casa e roupas, fragrâncias, bijouterias, cosméticos (como batons, óleos, hidratantes, sabonetes, protetores solares...).Portanto, a mãe pode ser chata e dizer: - Não beije o bebê no rosto!- Não use perfumes próximo dele.- Não aperte o rosto seu contra o bebê se estiver usando cosméticos.- Cuidado com as bijouterias.- Este brinquedo vou deixar usá-lo a partir dos 6 meses, porque é de feltro, tá?Agora, se não estiver convencido, vamos aos termo técnicos: dermatite de contato.A dermatite de contato é uma reação alérgica cutânea que resulta do contato com uma substância que é usualmente inócua para os outros. A manifestação mais comum é uma lesão vermelha que coça, e que se desenvolve em alguns dias, após o contato da pele com uma substância. Em casos de bebê, ficam bolinhas na região. A área afetada primeiro começa a coçar, depois se torna vermelha e inchada com vesículas (pequenas bolhas d'água). Embora usualmente restrita à área de contato, algumas vezes muito bem definida, a lesão pode se espalhar para outras regiões do corpo. Ocasionalmente, as lesões são mais crônicas, manifestando-se como uma placa que coça, que não cicatriza por semanas ou mesmo meses. Isto usualmente ocorre quando há contato freqüente com a substância. Há uma cura para a dermatite de contato?Em muitos casos, remover a causa. 
Muitos infectologistas condenam tal hábito, pois o beijo na boca tem mais probabilidade de  transmitir vírus e bactérias. Surge então uma questão de saúde, pois é sabido que os bebês e as crianças pequenas estão ainda criando suas imunidades e não adquiriram e nem desenvolveram as defesas que os adultos têm. O beijo na boca das crianças pode ser uma atitude simples e natural em algumas famílias, entretanto,  cumpre aos pais refletirem sobre as consequências de tal demonstração de carinho. O hábito deve ser limitado à família? É difícil para a criança entender que pode beijar na boca alguns adultos e outros não. Pode beijar a professora, a babá, o vizinho, os pais do amigo, o porteiro do prédio etc.?
Segundo dados de 2003 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 30 milhões de brasileiros (ou seja, 16% da população) nunca estiveram em um consultório odontológico. Talvez, por essa razão, muita gente ainda acredite que os problemas bucais estejam limitados apenas às cáries. A boca é o órgão do corpo humano mais exposto a processos infecciosos e traumáticos. "É uma cavidade úmida, escura, bastante vascularizada, sensível a alterações orgânicas internas e a variações de temperatura e repleta de microrganismos. Portanto, muito vulnerável a doenças", explica Artur Cerri, presidente da Sociedade Paulista de Estomatologia e Câncer Bucal (Sope) e professor da Universidade de Santo Amaro (Unisa), em São Paulo.
São inúmeros os males capazes de afetar o sorriso de uma pessoa, especialmente dos mais desleixados. A falta de higiene e de cuidados essenciais com a limpeza dos dentes
Na matéria da revista pais e filhos de setembro/2013 diz: 
Beijar criança na boca

Ok, pode ser algo cultural. Afinal, homens russos se beijam na boca e tudo bem, pode haver culturas em que pais beijem os filhos na boca sem que haja nenhuma conotação sexual. Mas, vamos combinar que, na nossa cultura, beijar criança é, na melhor das hipóteses, esquisito. E, na pior, um risco. Porque se você beija o filho na boca, um outro adulto mal intencionado pode querer beijar também. Com intenções bem diferentes das suas. Até pedófilas mesmo. Pois é. Pai e mãe tem de pensar em tudo, até nisso. Sem contar que o hábito é contrário a todas os preceitos de higiene: pela boca podemos passar vírus (tipo o da gripe suína) e bactérias (como a que provoca a cárie). Claro, se você beija e não acha nada demais continuar, quem somos nós pra nos metermos na sua vida doméstica. Mas, por favor, evite fazer isso na nossa frente. E pense bem se é mesmo o caso.

Depois de muita polêmica, especialistas falaram sobre o assunto :

Pode ou não?
Você dá selinhos no seu filho? Buscamos a opinião de especialistas para descobrir: afinal, beijar criança na boca faz mal?
Por Marianna Perri, filha de Rita e José
Depois dos muitos comentários e da polêmica gerada pela coluna Não me Irrita deste mês da revista Pais & Filhos, resolvemos buscar a opinião dos especialistas sobre o selinho entre pais e filhos.

Segundo o infectologista Milton Lapchik, o estalinho pode transmitir algumas doenças, como herpes simples, micoses e outras infecções causadas por vírus. Ele lembra: para que a transmissão ocorra, ou o adulto ou a criança precisam estar no período de transmissão dos microorganismos, mas vale ressaltar que muitas das lesões são imperceptíveis.

Além disso, o contato entre os lábios pode transmitir bactérias específicas da cárie, segundo o presidente da Associação Odonto-criança, Daniel Korytnicki.

Para os especialistas, é importante também que os pais deixem claro que o selinho é uma demonstração de afeto que só deve acontecer dentro de casa, entre os pais e o filho. Os adultos podem conversar com os pequenos ou demonstrar no dia a dia.

Explicar a diferença entre um estalinho e o beijo na boca de um casal é "é fundamental", já que as crianças pequenas podem confundi-los, diz a psicóloga Blenda Marcelletti. Isso ocorre, principalmente, com a exposição das crianças aos beijos exibidos em filmes e novelas, que podem estar inseridos em uma sexualidade que está além da capacidade de processamento cognitivo e emocional dos pequenos.

A médica ainda ressalta que os pais não devem dizer que são “namorados” dos filhos, pois esta é uma forma de enviar uma mensagem confusa e alterar a conotação das demonstrações de carinho entre eles.

Com tantas outras formas de demonstrar carinho e afeto, deixar de dar selinhos no seu filho não prejudicará o estado emocional e psicológico dele, explica a psicóloga. Em alguns casos, a aproximação física pode enviar uma mensagem confusa para os pequenos e até estimular uma sexualidade precoce.

DOENÇAS QUE OCORREM:

DERMATITE DE CONTATO 
SAPINHO
AFTAS
CÁRIES




Lembre-se, uma vez que a alergia a uma substância se desenvolveu, esta permanece por toda vida.  
Portanto, vamos esperar um pouquinho, pra beijá-los no rosto e jamais beija-los na boca!
 Não custa nada. Ou prefere uma alergia, ou hespes que é para o resto da vida????
Até a próxima postagem.
Joana.

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Sufocação: precisamos agir rapidamente!!!

Bom dia mamães e papais,
Hoje vou falar de um assunto muito importante e que  pode causar pânico quando acontece, pois muitas das vezes as pessoas ao redor não sabem como agir ou como proceder. Podendo estar perdendo tempo, e tempo nesses casos é vida! Vocês sabem como nossos pequenos são rápidos e num piscar de olhos colocam coisas à boca, ao nariz e até ao ouvido, vamos ver o que fazer caso isso aconteça.


Segundo a revista crescer, pela autora Malu Echeverria  diz que a sufocação, ou seja, obstrução das vias aéreas, é a primeira causa de morte por acidente em crianças de até 1 ano. Isso acontece porque os pequenos levam à boca, ao nariz e até ao ouvido qualquer objeto (o que os médicos chamam de corpo estranho) que encontrarem. Eles também podem, no entanto, se afogar com a própria comida. O maior risco, no entanto, é o objeto ser aspirado para o pulmão. 
No Brasil, amendoim, feijão e milho são os grãos que costumam ser aspirados com mais frequência. Mas brinquedos, balões de borracha, estruturas esféricas (sólidas ou não) são mais associados à mortes imediatas do que os grãos. 
COMO PREVENIR? 
- Bebês devem dormir em colchão firme de barriga para cima, cobertos até a altura do peito com lençol ou manta que estejam presos embaixo do colchão. Remova brinquedos e travesseiros do berço enquanto o bebê estiver dormindo; 





- Escolha brinquedos de acordo com a idade do seu filho e com selo do Inmetro. Peças menores que uma embalagem de filme fotográfico oferecem perigo de engasgamento. Os brinquedos de irmãos mais velhos devem ser guardados separados; 



- Objetos pequenos, como botões, moedas e bolas de gude devem ser mantidos fora do alcance da criança; 



- Prefira cortinas e persianas sem cordas; 



- Amasse ou desfie as fibras dos alimentos antes de oferecê-los à criança. Entre os que apresentam mais risco de aspiração estão sementes, amendoim, oleaginosas, milho, feijão, pedaços de carne e queijo, balas duras, pipoca, goma de mascar e uvas inteiras; 



- As crianças devem comer sentados à mesa – e não enquanto correm ou brincam. 
Dizem os especialistas que o responsável tem no máximo 5 minutos para fazer com que a criança volte a respirar. Desta forma, é importante que o papai e a mamãe saibam das medidas a serem tomadas no caso de asfixia até conseguir o atendimento médico. Vamos apresentar os casos mais comuns:



1) Aspiração de vomito: A criança pode aspirar ao próprio vomito que irá para os pulmões. Deve-se deitar a criança de lado, sendo que a cabeça deve ficar mais baixo que o corpo. Com os dedos, tape as duas narinas da criança. Em seguida coloque sua boca na boca da criança e aspire forte até retirar o máximo de vomito dos pulmões que puder. Não tenha nojo, pois isso pode salvar a vida da criança. Não deixe a criança deitar de costas. Leve-a no pronto socorro mais próximo. 



2) Corpo estranho no nariz: Peca para a criança respirar pela boca e segurar o ar nos pulmões. Em seguida aperte a narina desobstruída e peca para a criança assuar. Se o objeto não for expelido ou a criança não colaborar, não insista. Leve-a rapidamente a um pronto socorro.



3) Aspiração de pó: Faca a criança tossir bastante, estimulando com leves tapas nas costas. Deite a criança de lado. 



4) Saco plástico:  várias ocorrências onde crianças enfiaram a cabeça em sacos plásticos por brincadeira, provocando sua asfixia. Deve-se retirar rapidamente o saco plástico, rasgando-o com as mãos. Deite em seguida a criança de costas, coloque uma das mãos sob a mandíbula e outra sobre a testa, levando a cabeça para trás. Inicie a respiração boca a boca. Com os dedos das mãos que esta sobre a testa, tape as narinas da criança, coloque sua boca aberta sobre a dela e sopre com forca. Ao perceber que o peito da criança se expande, tire sua boca para que a criança possa expelir o ar. Repita a manobra até a respiração da criança se normalizar. Mesmo cessado o problema é sempre bom levar a criança ao pronto socorro mais próximo. 






A asfixia infantil é decorrente de brincadeiras inocentes. Por isso a vigilância é o melhor remédio.



PRIMEIROS SOCORROS 




Tosse e engasgo são os primeiros sinais de que a criança aspirou um corpo estranho. Mas se ela consegue respirar, o melhor a fazer é levá-la ao pronto socorro e deixar o atendimento por conta dos médicos. Casos mais graves, com asfixia, falta de ar e lábios arroxeados, exigem socorro imediato. 
Em menores de 1 ano de idade, deve-se deixar a criança de bruços, de cabeça virada para baixo, sobre a perna de um adulto. Em seguida, é necessário pressionar com a mão a região das costas por cinco vezes, repetindo-se o procedimento na frente, até que o objeto seja expelido ou a criança reaja.




Em crianças maiores de 1 ano, é necessário realizar a manobra de Heimlich. O procedimento consiste em abraçar a criança por trás e comprimir abaixo das costelas, com sentido para cima, até deslocar o corpo estranho da via aérea para a boca.




Caso você consiga ver o corpo estranho na boca da criança, retire-o cuidadosamente. Do contrário, evite colocar os dedos ali pois o gesto pode empurrar o objeto para regiões mais baixas e piorar a situação.


Lembrado mamães que você mesma pode instruir a pessoa que toma conta de seus filhos caso um incidente desse aconteça, e até o socorro médico chegar a criança pode ser salva com essas instruções de primeiros socorros.
ATENÇÃO:
-Se não tiver socorro imediato, a criança asfixiada morre. 
-Em geral, a asfixia infantil é decorrência de brincadeiras inocentes e desconhecimento ou falta de controle da situação.
-Identifique a causa da asfixia.
Aja com rapidez.
Você tem no máximo 5 minutos para fazer com que a criança volte a respirar.
Uma boa ideia é deixar exposto uma foto da manobra de Heimlich para que na hora de um engasgo a pessoa lembrar de como fazer!
Lembrem-se mamães e papais com criança todo cuidado é pouco!
Um abraço até a próxima!
Joana Zandonadi


quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Perigos inesperados dentro de casa!

Boa tarde pessoal!
Hoje quero tratar de assuntos bem simples e coisas corriqueiras que acontecem no nosso cotidiano.
Na minha casa as vezes acontece e confesso que tenho que ter mais atenção, principalmente com maquiagens e bijouterias.
Agradecimentos a minha vizinha Adriana Higino, que sugeriu e indicou a reportagem pra todos ficarmos atentos!
Muitas vezes estamos atarefados e com muitas coisas pra resolver, ou estamos em ambientes onde não há brinquedos e acabamos querendo distrair as crianças com coisas que não são de crianças, eu vira e mexe faço isso, e tenho que me policiar para não mais fazer, pois entregava minha bolsa inteira pra minha filha vasculhar como forma de distraí-la, consequentemente tinha maquiagem quebrada, tampa sem caneta, bombons abertos etc...
Ou seja depois desse post, vou tomar um cuidado enorme pois criança deve testar longe de coisas que possam ameaçar sua saúde e temos que preservá-las de armadilhas!
Segundo a revista Crescer de fevereiro/2013 onde em uma reportagem com consultoria da Tânia Shimoda, pediatra do PS do Instituto da Criança da Universidade de São Paulo. 
Nós nos preocupamos tanto com escadas, janelas que esquecemos de outras fontes de perigos, entre eles estão:
1. Lava-louças 
Fique atenta na hora de colocar e recolher a louça. Talheres dispostos com as pontas para cima, por exemplo, podem machucar. O calor das louças recém-lavadas também representa perigo. O ideal, se possível, é manter os filhos longe da cozinha quando você não está por lá. 


2. Animais de estimação
 Além de companheiros, eles são um ótimo estímulo para as crianças. Costumam ser fiéis, mas podem nos surpreender às vezes. Para evitar incidentes, em primeiro lugar, trate bem do seu bicho. Eles não fazem mal às crianças e bebês desde que sejam cuidados e respeitados. Por isso, ensine seu filho a tratar o bicho com carinho. Outra dica é jamais interrompê-lo na hora das refeições. Ainda que o seu bicho seja dócil, convém supervisionar as brincadeiras quando os filhos estiverem por perto. 



3. Artigos de segunda-mão 
O barato pode sair caro. Antes de comprar um artigo usado, preste atenção aos detalhes do produto. Todas as peças estão conservadas? As cadeirinhas usadas para proteger as crianças no carro são um exemplo: alguns dos modelos fabricados até 2007 não possuem o selo do Inmetro, que é obrigatório. 


4. Bolsa da mãe 
Você adaptou a casa inteira por causa das crianças, mas vive deixando a bolsa à vista? Cuidado. Medicamentos (risco de intoxicação), balas (risco de aspiração), moedas (risco de ingestão) e objetos pontiagudos que costumamos levar são apenas alguns dos perigos. Por isso, vale a máxima: mantenha fora do alcance da curiosidade de bebês e crianças. Relata a pediatra.
Nessa imagem, vemos uma bebê brincando com maquiagem e a mãe diz: "Eu tenho uma comediante nata em casa. Rafaela, assim bebê, no auge dos seus 1 ano e 5 meses, faz graça e quer chamar a atenção o tempo todo."
Por isso, nosso cuidado deve ser constante e as vezes achamos graça, mas não sabemos o mal que estamos fazendo, e com certeza a crianças quer nos chamar atenção e deveria estar brincando com coisas de criança, pois onde nem imaginamos pode ser um foco de perigo e nossos pequenos por serem muito criativos inventam de tudo, e isso pode virar um acidente!
Segundo o veterinário Bruno Rodrigues no site: http://guiadobebe.uol.com.br/ os cuidados com os bichinhos antes de escolhe-lo devem ser considerados, ele recomenda que consultemos um veterinário para que este auxilie na escolha de acordo com sua possibilidades, como ambiente onde o bichinho irá viver, espaço que necessitará, necessidade de passeios, etc. Além disso, ele lhe orientará quanto às questões de saúde e prevenção de doenças do seu animalzinho, especialmente quanto às zoonoses (doenças que são transmitidas dos animais para o ser humano). No caso, de crianças convivendo com animais isto é muito importante, pois elas estão sempre levando a mão à boca, e o risco de contrair algum tipo de zoonose é maior.
Em outro post falarei dos primeiros socorros, dos primeiros procedimentos caso haja asfixia, aspiração ou ingestão de coisas maléficas e aprenderemos a lidar e salvar nossos pequenos enquanto o socorro médico não chega!
Enquanto isso, vamos ficar de olho!
Saiba também!
Nesta fase em que seu filho está mexendo em tudo e parece que sua energia não acaba nunca o melhor para estimular o desenvolvimento, é incentivar a crianças a fazer atividades que exijam movimento, esportes, brincadeira com bola, jogos e muito brinquedo espalhado, é também muito importante elogiar iniciativas próprias da criança, deixe-a guardar seus brinquedos, escolher algumas peças de vestuário, buscar objetos etc. Devemos estabelecer limites e rotinas necessárias ( a rotina, como horários deve ser seguida). Coloque vídeos infantis (obrigatoriamente não violentos) e assista pela primeira vez ao seu lado, pois a criança fica tensa perante situações desconhecidas. A presença dos pais traz segurança e conforto; se a criança gostar daquele vídeo, com certeza, pedirá para vê-lo quase um milhão de vezes. Porém, ela já não fica intranqüila, pois já conhece a história e seu desfecho. Acompanhar de perto e dar atenção aos pequenos, faz com que ele pare de procurar armadilhas e coisas nova e perigosas.

Até mais,
Joana Zandonadi

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Choques elétricos um perigo constante!

Olá pessoal!
Para os visitantes do blog entenderem nossa dinâmica, sempre explicarei o tema, depois darei sugestões de prevenção e primeiros socorros e por último um "saiba também" que são os conceitos técnicos e normas Regulamentadoras que abordam o assunto: 

Hoje falaremos de choque elétrico.  "Cuidado, perigo de choque!” Se você já viu uma placa assim é sinal de que o ambiente (ou equipamento) em contato não estava devidamente protegido. Em situações como essa, o mais indicado é manter distância segura, já que os choques elétricos causam anualmente a morte de milhares de pessoas e animais.




Com crianças os cuidados devem ser dobrados! 
Dentro de casa as crianças pensam estar em um ambiente seguro e em meio a seus games e computadores,  carregadores de celular, secadores de cabelo e TVs uma reunião de amigos que deveria ser de diversão pode elevar o risco devido a distração e o maior número de crianças no espaço confinado. Isso é sempre sinal de alerta, pois geralmente estão utilizando os (Ts) ou benjamins para que tudo possa estar funcionando. Para os filhos maiores, o perigo de choque pode ser maior, pois eles têm acesso fácil aos plugues dos aparelhos, correndo o risco ao colocar ou tirá-los da tomada. Sobretudo nos modelos antigos de tomadas, esse risco era um pouco maior do que no novo padrão de tomadas. É comum a retirada do aparelho da tomada puxando pelo cabo elétrico e não pelo corpo do plugue, o que aumenta o risco de danificar a extremidade do condutor, o qual pode se romper com o tempo, perfurando a isolação do cabo e, então, provocando o choque. 
Importante!
Para vedar as tomadas, use protetores próprios ou esparadrapo, mais difícil de arrancar. O ideal é não ligar mais de um aparelho por tomada, com benjamins e extensões, o que pode provocar uma sobrecarga de energia.





Os pequenos são curiosos e, para eles, o alerta maior é para a proteção das tomadas. No caso de crianças, o grande problema é colocar o dedinho ou um objeto metálico no buraco da tomada, que pode ser fatal, alerta. Recomendação: tampar todas as tomadas não utilizadas com um protetor plástico comum, à venda em qualquer loja elétrica. Isso é válido, obviamente, desde que a criança não tenha força e habilidade suficientes para tirar o protetor. Para resolver o problema de uma vez por todas, independentemente da criança, deve-se usar tomadas com bloqueadores (obturadores) que já vêm de fábrica. Esse modelo é ainda pouco conhecido e usado no Brasil, mas deveria ser usado sempre por aqueles que têm ou recebem crianças pequenas em casa.
Outro alerta para os pais é orientar os filhos a não brincar com aparelhos que estão dando choque. Fios soltos pelo chão no meio do caminho da criançada podem resultar em danos aos fios e consequentes choques elétricos, além do risco da criança tropeçar, cair e se machucar.
Um alerta que vai além da segurança: o uso do fio terra e do dispositivo DR – este, popularmente conhecido por fazer desligar a energia elétrica. Esses dispositivos, associados ao bom uso dos aparelhos, podem reduzir o consumo de energia, além de evitar possíveis acidentes elétricos domésticos que, em alguns casos, podem ser fatais. Dispositivos do tipo DR protegem a corrente diferencial residual, e isso não acontece quando o fiozinho verde do chuveiro não está ligado na parede e permanece enrolado ao lado do aparelho.
Todos os circuitos elétricos, sejam de iluminação, tomadas ou outros equipamentos devem ser protegidos contra choques elétricos. Em particular o DR de alta sensibilidade é especialmente usado em áreas molhadas como banheiro, lavanderia e cozinha e tem como missão desligar automaticamente o circuito no momento em que ocorre uma descarga elétrica para a terra ou pelo corpo das pessoas. Quando você liga o ferro de passar, que consome muita energia, junto a outro equipamento, com o uso de um benjamim, ou T, por exemplo, e a energia cai, isso é sinal de que sua casa está correta, com o disjuntor funcionando perfeitamente. Ele impediu que a sobrecarga de energia provocada pelo mau uso dos dois aparelhos pudesse provocar uma temperatura elevada.



Prevenção:
- Primeira dica: Quando for mexer com qualquer parte elétrica da casa o recomendável é desligar a chave geral.



- Segunda dica: nunca mexer em uma parte interna das tomadas, com os dedos ou objetos, principalmente crianças.



- Terceira dica: Quando tiver criança pequena em casa, vede todas as tomadas para não correr riso. Hoje nas lojas de materiais elétricos existe um protetor especial, mas se não o tiver pode usar um esparadrapo.




- Quarta dica: nunca toque em aparelhos elétricos quando estiver com as mãos ou o corpo úmidos. 



- Quinta dica: Quando o chuveiro estiver na chave de inverno e você já estiver no verão, nunca troque a mesma com o corpo molhado e o chuveiro ligado. 



- Sexta dica: Os fios elétricos sempre devem estar em perfeitas condições e encapados corretamente. Nunca deixe um fio elétrico descoberto.



- Sétima dica: nunca pise em fios caídos no chão, principalmente depois de uma tempestade. 





- Oitava dica :. Na dúvida, chame um eletricista. 



Atenção!!!
Faça aterramento
Não use benjamins ou Ts
Não realize instalações precárias
Instale o dispositivo DR 
Obedeça as normas técnicas
Realize manutenção periódica
Contrate profissionais habilitados


Já existem produtos como a tomada Zero Chock




O que fazer???
Choques acima de 50 volts (voltagem mais baixa do que a da maioria dos eletroeletrônicos) já podem machucar. Quanto menor o corpo, menor é a resistência à corrente. Isso significa que crianças têm mais risco de sofrer danos como queimaduras (internas e externas), arritmia, insuficiência renal e até parada cardíaca e respiratória. Sem contar que existe a possibilidade de a criança ficar presa na tomada ou no fio, porque a descarga trava a musculatura, impedindo-a de abrir as mãos e se soltar. Se isso acontecer, não toque nela, ou a corrente passará para você. Primeiro, desligue a força. Depois, use um material isolante, como um cabo de vassoura ou pedaço de madeira, para separar seu filho da fonte de energia. Cheque se ele está respirando, pois pode ser necessário fazer uma massagem cardíaca. Mesmo que o choque seja leve e que ele não fique grudado na tomada, é importante a avaliação médica. Por isso, o conselho é sempre ir para o hospital para excluir a possibilidade de danos internos.



Saiba também!
A NR-10 é a norma para garantir ambientes de trabalho seguros aos trabalhadores que exercem trabalho com eletricidade. Dentre as Normas Regulamentadoras está a Norma Regulamentadora nº 10 (NR-10), instituída pela portaria 3214/1978 do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), em vigor desde dezembro de 2004. A norma foi desenvolvida para estabelecer requisitos e condições mínimas para implantação de medidas de controle e sistema preventivos e para que exista garantia da segurança e saúde dos trabalhadores que atuam em serviços com eletricidade. 



A norma é composta por 14 itens, distribuídos por 99 subitens, além de três anexos (Zona de Risco e Zona Controlada, Treinamento e Prazos para Cumprimentos dos Itens da NR-10) e um glossário. Possui uma área de aplicação abrangente, desde indústrias e instalações comerciais, a até mesmo instalações residenciais, nas quais o profissional atuante na área de eletricidade deve estar capacitado e orientado a seguir os itens da norma aplicados à sua função. As fases de aplicação da NR 10 se estendem desde a geração e transmissão, até a distribuição de consumo de eletricidade, incluindo-se etapas de projeto, construção, montagem, operação e manutenção das instalações elétricas e quaisquer trabalhos realizados em suas proximidades.O treinamento, voltado para profissionais com o curso de eletricidade básica, visa apresentar medidas que proporcionem segurança nos trabalhos com eletricidade, abordando os princípios e condições inseguras aos quais estão submetidos os trabalhadores, bem como os procedimentos a serem tomados a fim de evitar acidentes.

Até a próxima!
Joana Zandonadi



Fontes: 

www.sfiec.org.br/portalv2/sites/revista/home.php?st=maisnoticias&conteudo_id=55605&start_date=2012-08-31