terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Celular para crianças: os cuidados que você deve ter ao dar um aparelho aos pequenos

Celular para crianças: os cuidados que você deve ter ao dar um aparelho aos pequenos


A internet é uma ótima aliada para crianças e jovens, abrindo portas para o conhecimento, entretenimento e até socialização. Mas ela pode ser uma ferramenta perigosa aos filhos quando utilizada sem certas precauções. Bruno Prado, especialista em segurança na internet, indica os perigos do mundo virtual e os cuidados que devem ser tomados ao entregar um celular para crianças.

Cyberbullying

O bullying, violência em forma de “brincadeira” na escolas, é um problema antigo pelo qual muitos jovens passam e que podem gerar diversas consequências no desenvolvimento da personalidade do indivíduo. “Na era moderna, o bullying ganhou uma nova roupagem e transcendeu o horário das aulas. As humilhações chegaram às redes sociais, causando um sofrimento interminável à vítima”, salienta Prado.
Como evitar: Nesses casos, os pais devem ficar atentos a possíveis mudanças de comportamento dos filhos e estabelecer um diálogo para o acompanhamento psicológico.

Superexposição

Todo mundo compartilha suas experiências nas redes sociais, indica os locais que costumam frequentar e posta fotos em momentos de lazer e até de intimidade. Ao dar um celular para crianças, fique alerta: “Essas informações são vestígios que ajudam qualquer desconhecido a identificar facilmente onde o jovem estuda e passeia, sua classe social e quem são seus parentes. Assim, fica muito mais fácil de se tornar um alvo de crimes”, salienta o especialista.
Como evitar: configure as permissões dos aplicativos para definir quem pode visualizar as postagens. Uma conversa também é válida para apresentar os riscos da superexposição e orientar o que pode ou não ser compartilhado.

Conteúdos impróprios

“Conversas e grupos em aplicativos de mensagens instantâneas são um meio eficiente para conversas com familiares e amigos, compartilhamento de imagens e vídeos de piadas, por exemplo. Ao mesmo tempo, alguns conteúdos podem ser ofensivos e/ou impróprios para as crianças”, ressalta Prado.
Como evitar: autorize a utilização desses aplicativos somente após uma idade mais avançada.

Criminosos virtuais

As redes sociais são ótimas para conhecer pessoas com as mesmas afinidades e fazer novos amigos, mas também há o risco de encontrar gente mal intencionada. “Esses criminosos procuram se aproximar das vítimas até ganhar a confiança para organizar um encontro no mundo real, o que é uma armadilha para diversos golpes. Muitas vezes, as crianças dão abertura aos estranhos em busca de uma atenção que não recebem em casa”, comenta o especialista.
Como evitar: a proximidade e o diálogo com os filhos são fundamentais para prevenir sobre os riscos e saber com quem eles estão conversando.
vamos ficar sempre atentos,
abraços e até a próxima
ass. Joana 
Baseado no site:
https://www.altoastral.com.br/cuidados-celular-para-criancas/


quarta-feira, 8 de novembro de 2017

O perigo da ideologia de gênero nas escolas: é um crime em vários aspectos!


Nesta semana, começa a votação, nas câmaras municipais de todo o Brasil, dos Planos Municipais de Educação, desenvolvidos para o planejamento educacional das cidades durante os próximos dez anos. Porém, uma das proposições feitas para esses planos vem gerando polêmica: a ideologia de gênero.
A ideologia de gênero não é nada mais que a negação de que existem sexos ao nascimento, com a afirmação que a sexualidade é uma construção social, onde a pessoa escolheria o que deseja ser. É também implantada na linguagem, com a negação de gênero nas palavras, com a substituição das letras a pela letra x; para dar um exemplo, a palavra menino, ou a sua variação no feminino, que seria a palavra menina, transformam-se em meninx, visando a neutralidade.

A ideologia de gênero, na verdade, tem suas origens nas ideias dos pais do comunismo, Karl Marx e Friedrich Engels.
Na submissão da mulher ao homem através da família, e na própria instituição familiar, Marx e Engels entenderam estar a origem de todos os sistemas de opressão que se desenvolveriam em seguida. Se essa submissão fosse consequência da biologia humana, não haveria nada que fosse possível fazer. Mas no livro “A origem da família, da propriedade privada e do Estado”, o último livro escrito por Marx e terminado por Engels, esses autores afirmam que a família não é consequência da biologia humana, mas do resultado de uma opressão social produzida pela acumulação da riqueza entre os primeiros povos agricultores. Eles não utilizaram o termo gênero, que ainda não havia sido inventado, mas chegaram bastante perto.
Tal ideologia é um crime em vários aspectos: primeiramente, se considerarmos a ideia de a administração central decidir o que o aluno deve ou não aprender, ignorando totalmente o direito de escolha dos pais em relação à metodologia de ensino desejada por eles. Segundamente, pela atribuição dos municípios perante o Plano Nacional de Educação, que é a de fornecer a chamada educação básica, que vai do chamado maternal até o quinto ano do ensino fundamental; ou seja, esse tipo de ideologia seria ensinado para crianças de 0 a 10 anos, o que seria uma afronta dos atuais administradores governamentais, “especialistas” em educação, e de suas agendas panfletárias à educação formativa fornecida pelos pais de acordo com os seus preceitos, opiniões, crenças e tradições, numa clara forma de doutrinação ideológica. Terceiro, que o gênero é um conceito ideológico que tenta anular as diferenças e aptidões naturais de cada sexo; e há ainda o quarto aspecto, que consiste em ignorar o indivíduo em prol da formação de militância e blocos coletivos.
Não podemos deixar que o Estado tente definir o que é melhor para os nossos filhos em matéria de educação. É tarefa e direito dos próprios pais definir como esse tema será abordado e tratado nas famílias. Se os Planos Municipais de Educação forem aprovados tal como estão sendo propostos, os pais e mães brasileiros se tornarão reféns das agendas defendidas pelo governo, que, como já vimos anteriormente e como já ocorre em diversos lugares do país, distribui materiais “didáticos” que visam corromper precocemente as crianças brasileiras. Ou que se proponham novas soluções, como o voucher educacional, onde os pais escolheriam qual tipo de educação seu filho teria, com o governo apenas pagando a escola.

Qual é o objetivo?

Segundo reportagem ao site da canção nova: padre Solano diz que  “o objetivo agora é criar um “sistema educativo”, pedagógico, dentro do qual um dos passos seja permitir que a pessoa não se sinta reconhecida na sua natureza; que simplesmente, com o passar do tempo, ela mesma possa descobrir qual é o seu estado natural e, assim mesmo, “decidir” se é homem ou mulher. Essa suposta decisão vem acompanhada de um aniquilamento da pessoa, substituindo-a por alguém sem identidade”.
Segundo o especialista, há ainda outros passos a serem cumpridos: a desconstrução do significado do termo pessoa e individuo; eliminada a pessoa, eliminam-se suas relações e seus efeitos, dando margem ao chamado “poliamor”, onde as pessoas podem estabelecer matrimônios ou uniões de fato, mas sempre abertas a outros tipos de relações. O último dos itens dessa agenda é eliminar todo tipo de relação com a religião e com Deus, o que equivale a implantar o ateísmo.
Então, como mostra doutor Solano, estamos na fase da implantação da ID nas escolas, de modo a formar gerações com a cultura da Ideologia de Gênero. Cabe aqui dizer que o assunto é tão grave, por ser destruidor da pessoa, da família e da religião, que o Papa Francisco já condenou, pelo menos cinco vezes, a ID.
O site da ACI Digital (02/12/2016) apresentou essas condenações do Papa*, que resumo aqui:

1 – É uma colonização ideológica

Dirigindo-se aos bispos da Polônia, afirmou que, “na Europa, na América, na América Latina, na África e em alguns países da Ásia há verdadeiras colonizações ideológicas. E uma dessas – digo claramente com nome e sobrenome – é a ideologia de gênero!”. “Hoje, ensinam as crianças – as crianças! – que estão na escola: cada um pode escolher o seu sexo. Por que ensinam isso? Porque os livros são das pessoas e instituições que lhes dão dinheiro. São as colonizações ideológicas, sustentadas também por países muito influentes. Isso é terrível!”.

2 – Esvazia o fundamento antropológico da família

Na exortação apostólica Amoris Laetitia, o Santo Padre explica, no parágrafo 56, que a ideologia de gênero “prevê uma sociedade sem diferenças de sexo, e esvazia a base antropológica da família”. “Essa ideologia leva a projetos educativos e diretrizes legislativas que promovem uma identidade pessoal e uma intimidade afetiva radicalmente desvinculadas da diversidade biológica entre homem e mulher”.

3 – É um equívoco da mente humana

“E há também esse erro da mente humana, que é a teoria de gênero, que cria tanta confusão”.

4 – É um passo atrás

Em abril de 2015, em sua Catequese sobre o ser humano criado por Deus como homem e mulher, disse: “… pergunto-me se a chamada Ideologia de Gênero não seja expressão de uma frustração e de uma resignação, que visa cancelar a diferença sexual, porque não sabe mais como lidar com ela. Sim, corremos o risco de dar um passo atrás. A remoção da diferença, na verdade, é o problema, não a solução”.

5 – Doutrinar crianças com ideologia de gênero é uma maldade

Na coletiva de imprensa que ofereceu na volta de sua viagem de Azerbaijão a Roma, o Papa falou sobre “a maldade que se faz hoje com a doutrinação da ideologia de gênero”. O Papa disse: “Um pai francês me contou que falava, à mesa, com os filhos e perguntou ao menino de 10 anos: “O que quer ser quando crescer?”. “Uma menina”, respondeu a criança. O pai notou que o livro da escola ensinava a Ideologia de Gênero, e isso vai contra as coisas naturais. Uma coisa é a pessoa ter essa tendência, essa opção, e também quem muda de sexo. Outra coisa é ensinar nas escolas essa linha para mudar a mentalidade. Isso eu chamo de colonização ideológica”.
Pais e mães não podemos deixar que escolas e o governo imponham como devemos criar nossos filhos, temos que nos impor contra materiais que exponham as crianças a temas de sexo e ideologias fora do contexto escolar e fora da faixa etária deles.
A ideologia de gênero não pode estar no currículo escolar, temos que mostrar a sociedade que quem manda na educação da família são os pais e não campanhas de produtos, que querem que as crianças sejam o que elas quiserem, lembrem-se crianças precisam de exemplos e atitudes, bons exemplos e boas atitudes os levarão a serem pessoas de bem, independente de suas opções no futuro, quando criança digam NÃO à ideologia de gênero!





O texto teve consulta:
https://www.institutoliberal.org.br/blog/o-perigo-da-ideologia-de-genero-nas-escolas
http://www.acidigital.com/noticias/5-advertencias- do-papa-francisco-sobre- a-ideologia- de-genero- 48028/

domingo, 6 de agosto de 2017

Cuidados na relação entre crianças e seu pet!

Você tem filhos e bichos de estimação que vivem no mesmo ambiente? O contato com animais pode ser positivo para os pequenos já em seus primeiros anos de vida. Crianças e bichinhos que aprendem a estar juntos desde cedo tendem a conviver muito bem, caso as devidas precauções sejam tomadas no dia-a-dia.
Tendo bichinhos os pequenos aprendem importantes lições sobre afetuosidade, cuidado e responsabilidade. Nessa relação, os pais também tendem a aprender muito sobre como conciliar os diferentes tipos de cuidados envolvidos e a organizar a rotina do lar.

Por que os cuidados são necessários?

Com sistema imunológico ainda em formação, as crianças são mais sensíveis as bactérias presentes no organismo de gatos e cachorros. Toxoplasmose, fungos, infecções por parasitas, alergias, agravamento em quadros de asma, além de cortes, arranhões e mordidas podem ser resultados negativos da interação entre os pets e os pequenos. Para evitar doenças e acidentes, algumas precauções são imprescindíveis.

1. Atenção para a saúde do pet

Todos os animais domésticos, principalmente os que convivem com crianças, precisam de acompanhamento profissional em relação à sua saúde. Consultas periódicas com o veterinário evitam doenças nos pets e são o melhor jeito de diagnosticar qualquer problema precocemente. O especialista em saúde animal orientará os donos com relação aos cuidados específicos para aquele bichinho, às vacinas que ele deve tomar e a periodicidade com que vermífugos e outros medicamentos preventivos devem ser administrados.

2. Cuide da higiene do animal

É necessário que os pets tomem banho pelo menos uma vez por semana. A atenção à higiene é fundamental, já que bactérias e outros microrganismos acumulados no pelo e na pele do animal podem causar problemas de saúde nas crianças. Para evitar alergias, controlar ainda mais a incidência de parasitas e evitar acidentes, tose animais com grande incidência de pelos e apare as unhas.

3. A higiene da casa deve ser redobrada

limpeza doméstica é muito importante para que a convivência entre bichos de estimação e crianças seja saudável. É importante que os pelos soltos pelo animal sejam aspirados periodicamente e que seja dada atenção especial às fezes e urina do pet.
No caso dos gatos a limpeza de dejetos é mais fácil, esses animais buscam sempre urinar e defecar em caixas de areia e não vão sujar os demais cômodos da casa a menos que estejam com algum problema de saúde ou que não haja um recipiente que atenda às necessidades deles. Nesse caso, é necessário limpar diariamente a areia do animal, retirando fezes e trocando o material interno da caixa.
Já os cachorros nem sempre definem um lugar específico para depositarem suas fezes e xixi, nesse caso os cuidados são um pouco mais trabalhosos. O recomendado é recolher os dejetos imediatamente, usando uma luva ou saco plástico e limpar o local com água e sabão. Especialistas também indicam desinfetar os locais onde o animal defeca e urina pelo menos uma vez por semana.


5. Brincadeiras com limites

No momento de interação entre a criança e o animal, algumas precauções também devem ser tomadas. Durante as brincadeiras, oriente a criança a tratar o animal com delicadeza, sem bater ou apertar demais, causando irritação no bichinho. Não ensine criança a dar beijinhos no pet, já que nariz e boca são áreas com alta incidência de bactérias. Evite também deixar que a criança e o pet brinquem sem a supervisão de um adulto, acidentes podem acontecer.



Os cuidados de acordo com a idade

Bebês com até seis mesesmerecem cuidado especial na relação com animais. A imunidade de recém-nascidos é muito baixa e o contato oral, por pele, nasal ou pela urina dos animais pode causar graves infecções neles. Nessa época a higiene e as precauções devem ser redobradas.
Já as crianças de dois anos ou mais costumam se envolver em mais acidentes durante as brincadeiras com o pet. Os adultos devem estar atentos.
O cuidado com as grávidas também é importante. Doenças como a toxoplasmose, transmitida pelos gatos, pode causar problemas congênitos no bebê e até motivar o aborto. A higiene com o animal deve ter atenção especial durante a gestação.

O que devo fazer se algum animal morder ou arranhar meu filho?

O tratamento vai depender da gravidade da ferida e do animal responsável pelo acidente. A primeira coisa a fazer, em qualquer caso, é lavar bem a área e tentar estancar o sangue, fazendo pressão sobre o ferimento com um pano limpo ou com gaze.

Se, com alguns minutos de pressão, o sangramento não parar, leve a criança ao pronto-socorro. Também será necessário levá-la ao hospital se a ferida for no rosto ou no pescoço, ou se parecer profunda, em qualquer parte do corpo, porque pode exigir pontos.

No caso de ferimentos leves, simplesmente lave a ferida, e só a cubra se ela estiver em uma área propensa a entrar em contato com a sujeira.

Procure saber imediatamente qual foi o animal que feriu seu filho. Ele terá que ser observado por um período de dez dias para afastar a possibilidade de raiva. 

Meu filho vai ter de tomar vacina anti-rábica?

Se ele tiver sido mordido levemente ou arranhado por um cachorro ou gato domésticos, vacinados, conhecidos e que possam ser observados por dez dias, talvez o tratamento para prevenir a raiva não seja necessário.

Por outro lado, mordidas em regiões como cabeça, face e pescoço, ou mordidas profundas em membros e áreas intensamente enervadas, podem requerer a vacinação profilática para a raiva de qualquer jeito. 

Nesses casos, o mais cauteloso é procurar orientações médicas ou levar seu filho ao hospital mais próximo.

Peça ajuda ao Centro de Controle de Zoonoses da sua cidade (ligado às prefeituras) se o cachorro for de rua e você souber onde ele está, ou se tiver sido capturado. Os especialistas vão levá-lo e observá-lo. 

Se o animal tiver sido morto, o CCZ pode fazer exames em laboratório para saber se ele tem a doença.

Caso o animal que mordeu a criança seja desconhecido, ou não possa ser observado, a necessidade do tratamento vai depender da gravidade do ferimento e da ocorrência de casos de raiva na região em que você mora. 

A raiva é uma doença cada vez menos comum no Brasil (foram 44 casos em 2005, segundo o Ministério da Saúde), mas, como é fatal, todo cuidado é pouco. 

O tratamento profilático é também indicado no caso de o animal estar apresentando sintomas estranhos, quando a mordida for de morcego, ou então no caso de mordida de cão ou gato desconhecidos em região considerada de raiva não-controlada. 

O tratamento para evitar a raiva é gratuito e é feito com uma série de injeções. Em crianças de menos de 2 anos, elas podem ser dadas na perna.

Mordidas de animais também podem transmitir tétano, mas a vacina contra a doença faz parte do calendário nacional de imunização, dada os 2, 4 e 6 meses, por isso é provável que seu filho já esteja protegido. A vacina antitetânica também tem duas doses de reforço: entre os 15 e 18 meses e entre os 4 e 6 anos.

E se a mordida ou o arranhão infeccionarem?

A saliva de cães e gatos possui vários tipos de bactérias e vírus, por isso a infecção é possível. No caso de uma ferida maior, é aconselhável consultar o médico para saber se será preciso tomar antibióticos para evitar uma infecção (isso vale também para quando o autor da mordida é um animal da espécie Homo sapiens -- ou seja, outra criança!). 

Quando o ferimento é bem superficial e pode ser tratado em casa, é bom ficar de olho nele. Qualquer sinal de infecção merece uma ida ao médico. Os sinais de infecção são:
  • aumento do inchaço, da vermelhidão ou da sensibilidade na área
  • presença de pus
  • febre acima de 37,7 graus
  • linhas vermelhas em torno da ferida ou sensação de quentura

Meu filho vai ficar traumatizado por uma mordida?

Levar uma mordida é uma experiência assustadora para uma criança, ainda mais porque cachorros e gatos tendem a atacar na região da cabeça. É possível que seu filho comece a ficar nervoso na presença de animais, ou que tenha pesadelos.

Se o ataque tiver sido muito violento, seu filho pode precisar de ajuda psicológica para superar o trauma.
Papais e mamães ter animais e crianças em casa é muito bom, gera o senso de responsabilidade na crianças, de amor aos seres vivos e carinho mútuo, tomando alguns cuidados essa relação será prazerosamente, segura e duradoura! Além de muito divertida, escolha seu pet e os cuidados com eles são fundamentais para a diversão ser completa com toda a família! 
Fonte: http://www.clinicadipaula.com.br/animais-e-criancas/

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Como Prevenir Acidentes Domésticos com Criança

Olá Papais e mamães,

Nós pais precisamos redobrar os cuidados com as crianças em casa. Conforme estatísticas médicas, os campeões em atendimentos no pronto-socorro são as queimaduras, as intoxicações e as quedas que acontecem no ambiente familiar.



Os acidentes são a causa de morte e de sequelas entre crianças bem cuidadas. Em geral, o acidente ocorre porque o responsável pode ter tido um momento de distração. Como diz um ditado popular: “Crianças nos cegam!”

A exploração do espaço é uma atividade importante para o desenvolvimento infantil. Colocar objetos na boca ou tentar pegar frascos com líquidos coloridos são comportamentos infantis característicos, mas que também podem colocá-las em grande risco de envenenamento e intoxicação não intencional. Geralmente, as intoxicações ocorrem nos horários que antecedem as refeições: das 10h às 12h e das 17h às 20h. E também quando a rotina da casa for alterada: durante as férias, em mudanças, ao receber convidados e na ocorrência de problemas familiares.
Como proteger os menores de...
Produtos de limpeza • guarde estes e os venenos trancados, longe de medicamentos e de alimentos, fora da vista e do alcance das crianças; • mantenha-os em suas embalagens originais. Nunca coloque um produto tóxico em outros recipientes que não os de origem, principalmente em garrafas de refrigerante, de suco, copinhos, dentre outros; • prefira produtos que contenham tampas de segurança em suas embalagens. Podem não impedir totalmente que a criança abra o frasco, mas dificultam sua abertura por tempo suficiente para que alguém intervenha; • redobre a atenção durante o uso de produtos venenosos ou tóxicos; • jogue fora produtos de limpeza que estejam fora de uso ou não sejam mais utilizados; • leia o rótulo antes de utilizar qualquer produto de limpeza e siga corretamente todas as instruções;
• não compre produtos de origem duvidosa (vendidos de porta em porta). São geralmente mais tóxicos, de qualidade bastante questionável, produzidos sem nenhum tipo de controle e, o pior, geralmente não têm rótulo, o que dificulta o tratamento em caso de intoxicação (pois não se sabe o que o frasco realmente contém).
Álcool Líquido Não o utilize no ambiente doméstico. Muitas pessoas acreditam no seu poder de desinfecção e o empregam na limpeza diariamente. Primeiramente, é preciso esclarecer que não tem poder efetivo de desinfecção. Apenas o álcool a 70%, vendido em farmácia, é indicado para evitar e diminuir a carga microbiana. Além disso, é preciso alertar para o grande perigo a que expõe nossas famílias. No Brasil, milhares de pessoas – dentre elas crianças – são vítimas de queimaduras provocadas por acidentes com este produto inflamável. O álcool usado na limpeza doméstica pode se incendiar facilmente, na versão líquida ou em gel, representando um perigo real, sobretudo às crianças. Esses acidentes geralmente acontecem quando adultos o manuseiam próximo às crianças, ou quando elas, inadvertidamente, brincam com o produto. Utilizá-lo em casa, portanto, é correr um risco totalmente desnecessário. 


Entre os ambientes de casa com altos índices de acidentes, a cozinha é a campeã: fogão, botijão de gás, tomadas, baldes, talheres e objetos cortantes tornam-se elementos de alto risco.

 De acordo com dados do Ministério da Saúde, cerca de 6 mil crianças são vítimas de acidentes domésticos a cada ano, que são as principais causas de mortes e ferimentos na infância. Pensando nisso, o Corpo de Bombeiros divulga orientações de cuidados que os pais precisam ter.
Vamos ver como algumas atitudes simples podem prevenir acidentes:

  • Não deixe crianças sozinhas na cozinha;

  • No caso de crianças pequenas em casa, faça um cercadinho que impeça a entrada dos pequenos na cozinha;

  • As panelas devem ser colocadas nas bocas detrás do fogão, com o cabo virado para dentro, e o gás deve ser desligado após o uso. Guarde bem os fósforos, pois as crianças não têm medo do fogo e certas brincadeiras podem provocar incêndios;

  • Torradeiras, bules, garrafas térmicas e outros equipamentos devem ser mantidos fora do alcance das crianças;



  • O ferro elétrico deve ser guardado em um local seguro;

  • O contato com medicamentos e produtos químicos, que podem causar intoxicação e queimaduras, provoca muitos acidentes. Todos os medicamentos devem ser guardados, em lugares altos e, de preferência, em armários ou caixas bem fechadas;

  • As escadas devem ter um corrimão de apoio e o piso não deve ser escorregadio. Caso possua crianças pequenas, principalmente na fase de gatinhar ou a começar a andar, coloque proteções e barreiras ou portões em todos os acessos às escadas;

  • O mesmo vale para tanques e vasos sanitários sem a devida fixação no chão, que podem levar a lesões abdominais e ferimentos graves;

  • O armazenamento de produtos químicos em recipientes como garrafas de refrigerante podem confundir as crianças, levando-as a ingerir estes produtos e podendo levá-las à morte;

  • Os pais devem ficar atentos também a piscinas e baldes ou recipientes com água, que podem provocar afogamento;

  • Materiais perfurocortantes, como facas e tesouras, devem ser mantidos longe dos pequenos;

  • Evitar tomadas, fios elétricos, tapetes soltos próximos aos móveis para não escorregar, colocar grades de proteção nas camas e janelas das crianças menores;

  • Para evitar escorregões e quedas, é indicado que as crianças usem calçados anatômicos e com solado antiderrapante;

Embora a faixa etária mais comum dos acidentes domésticos seja a pré-escolar, já que as crianças não têm muita firmeza na marcha e desconhecem o perigo, os pais também devem ficar atentos aos pré-adolescentes e adolescentes, quando os traumas são mais relacionados a acidentes em esportes e lazer, como quedas de bicicletas e skates, por exemplo.

Por isso Papais e mamães e responsáveis, 
a presença de um adulto é indispensável para supervisionar toda e qualquer brincadeira, e evitar esses acidentes.
Vamos ficar sempre ATENTOS!!


ABRAÇOS
Joana 




Lembrem-se: Um ambiente seguro, adaptado para crianças de diferentes idades torna-se fundamental. São cuidados que todos devemos ter e vale a pena sempre lembrar!Instalar grades ou redes de proteção nas janelas, sacadas,não deixe cadeiras, camas e bancos perto de janelas, pois as crianças podem escalar e se debruçar. O mesmo vale para móveis baixos perto de estantes e armários altos Não podemos confiar no discernimento das crianças. 
Responsáveis orientados dentro de casa em em ambientes adequados reduzirão os acidentes!.

Texto adaptado Joana com auxilio de by: Maria Delfina é Professora da Rede Municipal  RJ e tem um Blog Rioeduca.
Cartilha de Acidentes Domésticos Infantis - www.proteste.com.br